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Casamento na Bíblia

  • Nestor P. Figur
  • 1 de nov. de 2017
  • 3 min de leitura

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CASAMENTO NA BÍBLIA

A Criação do homem está descrita em Genesis 2.4-25. Nesse texto está a narrativa de como Deus criou a raça humana, o homem e a mulher, macho e fêmea. Fora Adão e Eva, Deus não criou nenhuma outro tipo de pessoa.

No versículo 7 Deus formou o homem do pó da terra e lhe soprou o folego da vida e no versículo 22 Deus formou a mulher de uma costela do homem, e a preocupação de Deus em prover ao homem uma companheira que lhe fosse auxiliadora e idônea (IDÔNEA = Pessoa que está em condições de realizar determinadas ações; apta; dotada de capacidade para desempenhar uma função.), e no 24 diz: “Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tonando-se os dois uma só carne.” Isso está repetido em Mateus 19.5; Marcos 10.7,8; 1 coríntios 6.16; e Efésios 5.31.

Biblicamente isso é tudo o que Deus estabeleceu como casamento: deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tonando-se os dois uma só carne. Não há nenhuma referência de cerimonial a ser seguido para que um casamento venha a ser reconhecido.

A Bíblia não registra nenhum tipo de cerimonial de casamento, mas se sabe que desde a antiguidade e até nossos dias em muitas partes do mundo os pais é que escolhem a esposa/marido dos filhos e o casamento ocorre na casa dos pais de um dos nubentes. E quem abençoa a união são os pais dos noivos.

Vejamos o casamento de Isaque e Rebeca em Gênesis 24 conta essa linda história, mas vejamos o versículo 67, diz simplesmente que Isaque tomou a Rebeca e esta lhe foi por mulher. Não há nenhuma cerimônia nem festa.

Todas as cerimônias de casamentos que existem são criações dos homens, para marcar ou comemorar uma união entre um homem e uma mulher.

Os israelitas tinham por costume que a festa de casamento durasse alguns dias, dependendo das posses dos pais dos noivos, provavelmente por influência de Jacó, pois seu casamento foi dessa forma Gênesis 29.21-30.

A igreja primitiva seguia esse mesmo costume e os casamentos seguiram sendo feitos nas casas dos pais dos noivos até o ano 810 d.C. quando a Igreja Católica, depois de já ter inventado o batismo de crianças e outras heresias, tirou agora a benção dos pais aos noivos e substituiu pela benção do padre (Igreja Católica) e tinha que ser na igreja (templo), não podia mais ser na casa dos pais por que a Igreja Católica queria agora ter o domínio sobre a família, pois passou a obrigar as pessoas de casarem na Igreja sob a ameaça de irem para o inferno se não obedecessem.

Quando houve o movimento da Reforma em 1527 com Martinho Lutero e depois outros reformadores e protestantes, surgiram as primeiras igrejas evangélicas que continuaram com o costume de fazer cerimônias de casamento nas igrejas, provavelmente por causa da tradição e pelo domínio que isso representa: o poder de abençoar. Muitas igrejas evangélicas, ainda hoje, amaldiçoam uniões que não sejam feitas na igreja.

O fato é que para Deus o casamento é a decisão que tomam um homem e uma mulher, solteiros e desimpedidos, de se unirem em matrimônio.

Instruções a respeito do matrimônio para os cristãos encontramos orientações de Paulo em 1 Coríntios 7 e em Efésios 5.22-33 e também Pedro expõe orientações na sua primeira carta, no capítulo 3.

Qualquer cerimônia que se faça para um casamento, é meramente um rito para marcar a data, nada mais que isso. Serve exclusivamente aos homens.

Para Deus o casamento é a decisão de dividir o restante da vida com o cônjuge em fidelidade, respeito e amor, “tornando-se uma só carne”.

Que teu casamento seja edificado em Cristo Jesus.

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