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Cantamos que amamos a Deus...

  • André G. Figur
  • 31 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

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Ouvimos o tempo todo em nossas igrejas templos e shows gospel o quanto amamos a Deus emocionalmente. Um amor que arde no peito, um amor que nos comove, um amor que é uma paixão...

Quando se fala em amar amar a Deus as pessoas logo ligam a imagem de Deus a um "sentimento": Deus? Gosto Dele. (Ou o contrário)

Por incrível que pareça, não me incomodo como aqueles que o odeiam, mas com aqueles que dizem o amar. Pois se ofendem se eu contar a eles que não o amam de fato. Mas apenas o tem em "estima".

É lindo, é poético, é apaixonante, é profundo, é intenso, cantar, falar, proclamar, berrar, dizer que "ama a Deus" (ou Jesus, Yeshua, o Espírito Santo, o Holy Spirit, ou Holy Ghost, tanto faz)... Mas a verdade, é que o amor é provado, no cotidiano, nas nossas obras.

Veja bem... Eu amo minha esposa. Por isso, não deixo toalhas atiradas na cama, "tento" não bagunçar a limpeza dela, eu busco atender aos seus pedidos, eu cozinho pra ela, roubo flores de vez enquando pra ela, as vezes lhe dou presentes, e ponho na sua mão todo meu salário, as vezes apenas de estar com ela me dá prazer afirmar que a amo. E faço o que faço porque a amo.

Ou seja, existe um meio de proceder que prova que minhas declarações de amor não são falsas.

Jesus deu a dica ao dizer em João 14:15 - Aquele que me ama, obedece aos meus mandamentos.

Esse é o proceder de quem ama Jesus: Evangelizar, orar pelos outros, doar, se doar pelos outros, levar na cara e agradecer, fazer mais do que lhe pedem ou lhe obrigam, etc... - O camarada que faz tudo isso ama a Deus.

Agora... Se eu dissesse que amo minha esposa, mas não lhe ouvisse? Não lhe desse minha atenção, meu tempo, meu trabalho, meu dinheiro? Será que é verdade que eu a amo? Mas será que belas cartas, lindas poesias, serenatas de amor, não provariam meu verdadeiro amor a ela?

Em verdade vos digo que, mesmo que fosse o homem mais romântico da terra, e fosse indiferente com ela, meu amor seria uma mentira, da qual somente eu, o mentiroso, acredito de fato.

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